quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Memórias do nosso último convívio



No passado dia 2 de Julho, cumprimos uma vez mais a tradição e fomos fazer o nosso convívio de verão por uma bela terra do nosso país.

Desta vez, aproveitando um magnífico dia de sol, num sábado de verão que Nosso Senhor nos concedeu, fomos ao Bombarral.

Fomos directos ao Santuário do Bom Jesus do Carvalhal e encontrámos um espaço muito acolhedor, que convida à contemplação e à oração.



Recebeu-nos o senhor reitor que amavelmente nos deixou à vontade para celebrar na bela igreja deste santuário e prontamente nos indicou a porta da misericórdia junto à qual rezámos e por onde entrámos.



Depois da Eucaristia, ainda aproveitando as excelentes imediações, fomos para o parque de merendas acomodar-nos para almoçar.


Que bela experiência esta!

Da parte da tarde, retomámos a aventura.
Fomos ao Buddha Eden, um jardim, não muito longe do santuário, conhecer e visitar um espaço lindíssimo de contrastes extraordinários e de uma grandeza que nos deixou de queixo caído.



Foi uma oportunidade única de conhecer um mundo à parte que nos transporta facilmente para uma realidade bem distante da nossa, mas que de forma mágica e envolvente nos transmite paz e tranquilidade.

Fazer parte deste grupo é tudo isto e muito mais. Poder celebrar, cantar os louvores do Senhor e desfrutar da amizade que nos une são ainda poucas, mas já significativas, razões para querer fazer parte desta família.

Continuamos esta aventura e a responder aos desafios que nos são colocados, esta semana, próxima sexta-feira, dia 23 de Setembro, às 21h30, na Sé!

Contamos com todos os que estiverem dispostos a dar um pouco mais do que são e do que têm!

Até breve!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Este é o meu testemunho e o meu apelo

Cantar no meu coro é a actividade que desenvolvo há mais tempo, se excluirmos os anos passados na escola.
 A vida trouxe-me muitas oportunidades e muitos projectos nas diferentes fases do meu crescimento, mas este desafio que me foi lançado aos 13 anos, foi e continua a ser o mais aliciante e compensador, logo atrás da experiência de ser marido e pai.
 Estou absolutamente convicto que não passava na cabeça de ninguém, muito menos na minha, que aceitar aquele convite há 21 anos fosse o primeiro passo de uma caminhada que me levaria a ser o director do coro.
 Já a juventude do meu tempo demonstrava muita resistência em se comprometer com grupos desta natureza e com o passar dos anos não vi grandes progressos.
 «Ir à catequese já é um tormento, ir à missa uma seca… vou, agora, todas as semanas ao ensaio e ainda por cima à sexta-feira…?» - diziam alguns.
 Vamos crescendo e as coisas não se tornam mais fáceis.
 Vem a universidade, vêm as noitadas e então aí é que a coisa fica feia, até já a missa é dispensável.
 Primeiro vêm os compromissos com o desporto ou outras actividades que às vezes limitam o fim-de-semana e que na dúvida têm sempre prioridade e depois vem aquela sensação de ser diferente porque os amigos não vão à missa e vão-se desligando até que fica como uma memória da infância e de uma história há muito ultrapassada.
 Muitas vezes não há tempo para fazer este discurso, porque a vida não pára, mas é preciso falar em voz alta para que esta mensagem passe para os mais distraídos e dê frutos nos corações daqueles a quem ainda não se chegou.
 Os que se comprometem, graças a Deus, ainda são muitos, também vão à escola, trabalham, saem à noite, vão ao cinema, vão à praia, namoram, casam, têm filhos. São de todas as raças e géneros, nações e continentes, mas têm uma coisa em comum: não respondem negativamente aos desafios só porque lhes colocam um rótulo.
 Passam os anos, os grupos não vão ficando mais novos e muito menos os seus membros e deparamo-nos com a dificuldade no recrutamento de gente nova, em idade e no grupo, para ajudar, incentivar e aprender dos mais experientes, para dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo de décadas e tantas vezes com mais dificuldades do que nós.
 Fazermos história e parte dela é o que nos é proposto por qualquer desafio e depois cada um decide até onde está disposto a ir e o que é capaz de sacrificar para o fazer.
 Nenhum de nós tem de ser diferente para ser cristão, nem para cantar num coro, nem para exercer qualquer outro ministério a que sejamos chamados, mas temos de ter a coragem para não esconder isso e temos de ter disponibilidade de coração para criar espaço na nossa vida para o realizarmos.
 Se vou à missa, porque não me comprometo? Se há necessidades, porque não me ofereço? Se tenho capacidades, porque não as coloco ao serviço?
 A vida torna-se mais fácil se caminharmos juntos e nestes grupos encontramos pessoas com as mesmas dificuldades e com as mesmas limitações, mas que tiveram coragem de dizer sim.
 Podemos dar um pouco mais? Então, vamos lá!
 Espero por vós em Setembro!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Convivio de Natal 2016


Aconteceu, graças a Deus, no dia 3 de Janeiro, o nosso convívio natalício.
Tentamos que o hábito de conviver de forma descontraída e fraterna seja uma realidade na vida do nosso grupo, sendo que apenas a generosidade de todos permite que assim seja, pois as agendas são sempre complicadas e quantos mais somos, mais difícil se torna.

Porém, foi em clima de grande alegria e intimidade e na presença da grande maioria do grupo e também do senhor prior, Pe Fausto, que se passou este dia.

Houve tempo para se ouvirem uns fados, a declamação de uns poemas e até alguns esclarecimentos acerca de alguns aspectos litúrgicos que suscitavam algumas dúvidas.

Rezamos a Deus que nos conserve e que nos vá enviando mais alguns voluntários que aceitem o desafio que é fazer parte deste grupo.

Receberemos de braços abertos todos quantos de coração sincero queiram louvar o Senhor, porque "cantar é próprio de quem ama" e é nosso propósito "cantar eternamente as misericórdias do Senhor".