Um tempo de renovação e de esperança

Aproxima-se a passos largos o tempo da Quaresma.

É uma oportunidade sempre nova em cada ano de nos comprometermos com uma renovação do nosso espírito, de abrirmos o nosso coração à comunidade de irmãos que connosco vive e celebra este tempo de deserto que nos prepara para vivermos com maior alegria a Páscoa do Senhor.

Para nós ministros do canto, esta preparação inicia mais cedo, uma vez que temos de preparar as celebrações que se avizinham com maior antecedência para que sejamos verdadeiro suporte para uma melhor participação da assembleia.

Faremos ensaio com todos os coros da paróquia nos dias 7 e 12 de Fevereiro às 21h30, na Igreja Matriz. Estes ensaios serão dedicados a preparar convenientemente a celebração de quarta-feira de Cinzas que dará início ao sagrado tempo da Quaresma.

É uma oportunidade para qualquer pessoa que ainda não decidiu responder ao chamamento ou que ainda não teve ocasião de aceitar o convite para oferecer o dom que é a sua vida para partilhar com todos os irmãos a alegria de louvar o Senhor através do canto.

Ninguém está por natureza excluído deste serviço por mais humildes que julgue serem as suas capacidades, porque «há mais alegria em dar do que em receber».

Estaremos lá todos, Coro Nossa Senhora da Glória e os outros coros da paróquia, para ajudar nessa integração e contribuir para que os irmãos menos habituados ao canto litúrgico progridam e se sintam cada vez mais confortáveis na sua missão.

Fazer parte de um coro litúrgico é muito mais do que aprender a cantar. Proporciona-nos verdadeiros momentos de catequese, de oração e de fraternidade.

Não são a voz bem afinada e as melodias bem interpretadas que nos movem e nos motivam a trabalhar. Acima de tudo saborear o que cantamos, porque é para nós muito mais do que apenas palavras bem musicadas. Procuramos harmonizar as nossas vozes para que os nossos corações vibrem com a mesma frequência e nos unam como irmãos em torno do altar de Deus.

Todas as semanas esperamos por todos os que queiram connosco partilhar tudo isto e muito mais.

Aproveitemos este tempo que se aproxima para dar um pouco mais de nós à comunidade que nos acolhe.

A messe é grande e os trabalhadores são poucos

Todos os anos, no início do ano pastoral, faz-se um apelo mais forte à generosidade de todos aqueles que procuram a comunidade paroquial de Nossa Senhora da Glória para connosco celebrar, a fim de que ponham a sua disponibilidade ao serviço dos irmãos.

 

 

Este ano tivemos a graça de mais pessoas aceitarem este desafio e reforçarem o nosso coro. Entre contraltos, tenores e baixos já se juntaram a nós mais 4 cantores. No ano passado os sopranos foram o naipe mais reforçado com duas novas cantoras.

 

Confiamos sempre que o Senhor providenciará trabalhadores para a Sua messe, mas também temos de fazer a nossa parte!

 

Nunca seremos demais, contamos com todos!

 

Os nossos ensaios são à sexta-feira às 21h30 na Igreja Matriz - Sé de Aveiro (entrada pelo centro paroquial).

 

Qualquer pessoa é bem-vinda! Nós providenciamos todo o material indispensável!

 

Não oferecemos remuneração de acordo com as credenciais, nem ninguém venha a pensar que o trabalho é fácil, mas a alegria está sempre presente nos ensaios e a vontade de fazer cada vez mais e melhor não falta a ninguém do primeiro ao último minuto.

Ao contrário do que muita gente pensa, a grande maioria das pessoas que fazem parte dos nossos coros não sabe música e não tem formação específica em canto. Muito se faz com o coração disponível para servir e com uma boa dose de trabalho e anos de experiência. Quem vier com alguns conhecimentos de música trará consigo um bem inestimável que muito nos ajudará, mas que ninguém deixe de vir por não os ter.

 

"A messe é grande e os trabalhadores são poucos". Acolhei este apelo e vinde "Aclamar o Senhor com brados de alegria".

Jantar de Reis

No passado dia 11 de Janeiro, o Coro Nossa Senhora da Glória reuniu-se, não para o habitual ensaio de sexta-feira, mas para o não menos importante convívio de Natal que desta vez se realizou um pouco mais tarde do que nos outros anos, que acabámos por chamar de "jantar de reis".

É muito importante preservamos estes momentos de confraternização que reforçam os nossos laços de amizade, que nos tornam mais fortes e são a base deste grupo.

Cumprimos a tradição de aceitar o convite da Raquel, do naipe sopranos, que amavelmente nos acolhe na sua casa e que nos permite um saudável convívio e num espaço aconchegado e quentinho.

Estivemos muito bem dispostos, evidentemente que, sentimos a falta daqueles que, por motivos inesperados, acabaram por não poder participar, e também daqueles que nos deixaram já há algum tempo partindo para a morada eterna. Todos estão sempre no nosso coração e serão sempre um estímulo para todos nós.

Tivemos a sorte de ter connosco a poetisa Aida Viegas, esposa do tenor Fernando Anacleto e que declamou um dos seus lindíssimos poemas.
Seguiu-se então a entrega de uma lembrança do coro à paróquia, que este ano será, certamente, encaminhada para a aquisição do novo órgão de tubos da nossa Igreja Matriz.
Esta lembrança é uma tradição que o coro mantém ininterrupta há muitos anos e que mostra também a generosidade com que este grupo se envolve na vida da paróquia.

Aproveitámos este momento para assumir como grupo o nome de "Coro Nossa Senhora da Glória", deixando de ser chamados como "coro das 10h30", nome pelo qual simpaticamente há muito tempo nos identificam.

Não havia outra padroeira para titular deste coro senão a padroeira da paróquia que servimos. A ela devemos todas as graças e bênçãos que nos concede o Senhor que louvamos com as nossas vozes que tanto nos esforçamos por afinar.

Não é um nascimento, porque os mais 30 anos que precedem este momento não podem ser esquecidos, mas é um marco na história de um grupo que rejuvenesce a cada semana e que se anima na força do Senhor que vive nos corações de todos os membros deste coro.

Deus queira que momentos como o desta noite se sucedam ano após ano.
Dentro em breve estaremos já a preparar o nosso passeio que nos levará a alguma comunidade do nosso país. 

Um pouco da nossa história

A fundação do coro remonta ao princípio dos anos 70.

Foi pela mão do P.e Arménio Costa que vários coros se criaram na paróquia de Nossa Senhora da Glória e na cidade de Aveiro.

É diícil destacar nomes dos fundadores, porque muitos se revelaram de primordial importância e ofereceram o grupo a sua dedicação e entrega permitindo que perseverasse ao longo do tempo.
Nestes mais de 30 anos, sucederam-se vários directores do coro: Sr. Lemos, Artur Matos, José Vieira, Luís Ochoa, Tadeu Filipe e Tiago Matias.
Foi o seu último maestro, de 1 de Janeiro do ano 2000 até 27 de Feveiro de 2022, Ricardo Ramos, que entretanto, integrou o serviço de música sacra do Santuário de Fátima, ficando assim impossibilitado de manter a sua colaboração com o Coro e a Paróquia de Nossa Senhora da Glória.

O coro participa nas diversas iniciativas promovidas quer pelo Secretariado Nacional de Música Sacra quer pelo Secretariado Diocesano, entre elas o Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica e as preparações de Cânticos de Advento, Natal, Quaresma e Páscoa.
Destacam-se as Jornadas Nacionais de Coros Litúrgicos em 1985, em Fátima, o Jubileu Diocesano de Coros no ano 2000, no Seminário de Santa Joana Princesa e a 13 de Outubro desse mesmo ano no Jubileu Nacional de Coros Litúrgicos, em Fátima.

O Coro Nossa Senhora da Glória conta neste momento com 10 sopranos, 3 contraltos, 4 tenores e 4 baixos.

Trata-se de um coro com bastante actividade, seja pela participação assídua na celebração dominical das 10h30 na Igreja Matriz da paróquia de Nossa Senhora da Glória, seja pela participação em todas as celebrações paroquiais onde toda a comunidade é convidada a participar.

Além de ser ministro do canto nas celebrações acima citadas presta o serviço litúrgico em muitos matrimónios celebrados na paróquia, quando é devidamente solicitado.

Anualmente, os seus elementos promovem um convívio de Natal e um passeio noutra altura do ano a combinar. Estes momentos ajudam a estreitar laços entre os cantores e as famílias de todos que são convidadas a participar e que se tornam a base da continuidade do coro.